[Dentro da biblioteca da Universidade de Musashino de Arte, em Tóquio] inesperado mesmo é o vazio da grande maioria das estantes. São 25 prateleiras, mas [por causa dos terramotos] só as sete ou seis mais próximas do chão são utilizadas para pôr livros. Dá a sensação de termos chegado a meio de um processo, de muitos livros estarem ainda para chegar, de haver muitas possibilidade de leitura no futuro. […] Uma biblioteca começa assim, com livros que gostamos e uma estante.
Isabel Salema, ípsilon