O metro da minha cidade [Nova Iorque] é grande e barulhento e funciona noite e dia. As estações são sujas e os ratos fazem-nos companhia. Mas há músicos e poetas, e gente que sorri. Há pessoas a dançar, e outras a oferecerem-se para guiar a minha conversão a qualquer religião inimaginável. Há poesia em cartazes. Há constantes alterações ao serviço regular, e os serviços autifalados são inncompreensíveis. Talvez afinal este metro hoje vá para outro lado.
Marta Cabral, fugas