‘Bristol é uma cidade média, com uma vida cultural e artística de grande cidade, mas sem os problemas das grandes cidades. […] Bristol tem a dimensão certa para ser descoberta a pé. Nem tudo é perto, nem tudo é plano, é certo, mas a cabeça anda sempre levantada, à procura de mais um edifício histórico, de mais uma galeria, mais um grafitti gigantesco no topo de um prédio. De tal forma impressionantes, gigantes e tão lá no alto que há momentos em que não se percebe muito bem se foram os homens que subiram aos céus, se os deuses ou anjos mais rebeldes que desceram à terra para pintar.’
João Ferreira Oliveira, fugas