Prefiro a nostalgia ao saudosismo: em vez da vontade de regressar a um passado idealizado, a pequena tristeza que é a memória de tempos idos. De férias fora de Lisboa, vou-me apercebendo de edifícios demolidos, bairros irreconhecíveis, paisagens arruinadas. […] Aquilo que nos apoquenta e comove, ao ponto de nos tornarmos passadistas, é a experiência individual, o facto de irmos perdendo o nosso mundo à medida que envelhecemos. Revisitei esta manhã três ou quatro quarteirões à beira da minha praia de infância – achei-os diferentes, uns abandonados, outros mais bem cuidados, e quis que fossem como dantes, que fossem do tempo antigo, como eu os lembrava. […] Ninguém é realmente contra o progresso, nem os nostálgicos; apenas queremos que as nossas histórias não terminem.
Pedro Mexia, revista do semanário Expresso
They say you can never go back. Hugs
🙂 hugs PedroL
Interesante
são memórias que ajudam à nossa identidade e à sensação de pertencermos a um lugar. pode parecer um lugar-comum, mas é tão simples como isso.
é pois 🙂 e é tão bom ter memórias e recordações 🙂 bom resto de dia! PedroL