O mergulho de passado que Clint Eastwood nos propõe mostra-nos um Earl Stone [em ‘The Mule’] dedicado à floricultura e entusiasmado com exposições de flores e outros eventos que o levam a negligenciar a família. A paixão pelas flores, explica ele, é o de encontrar o momento em que cada uma delas é única, captada e exposta no seu esplendor. A vida humana, ao contrário, é um somatório que cria uma sensação de continuidade, como no tempo que o cinema analógico criou na sucessão de fotogramas.
António Roma Torres, Ipsilon