Tento concretizar o filme o mais perto possível do momento em que pensei nele. Há cineastas que esperam dois ou três anos para arranjarem dinheiro para os seus projectos. Não tenho essa coragem. Preciso de fazer depressa, preciso de estar na exactidão do momento. Quero que o filme saia a partir do nada e que a inspiração me empurre.
Agnés Varda, realizadora, jornal Público