Quando um jornalista desaparece, as vítimas não são apenas ele próprio e a família, há uma segunda vítima, a opinião pública, que fica privada de conhecer a investigação que o jornalista estava a desenvolver e que ajudaria a fortalecer o exercício de cidadania. […] Podemos usar várias estratégias, podemos andar todos de coletes de balas, mas o jornalismo colaborativo é que oferece verdadeira protecção, ao transmitir uma mensagem clara aos inimigos da liberdade de imprensa. Se eles perceberem que há 30 ou 40 jornalistas que vão continuar o trabalho de outros, também ficam a saber que é impossível deter o mensageiro.
Laurent Richard, fundador das Forbidden Stories, jornal Público