[Para escrever a biografia de Natália Correia] foi muito comovente abrir uma pasta e ver originais de poemas com os quais eu cresci, e perceber onde é que ela se enganou, o que é que riscou, como riscou. Porque a Natália, quando escrevia poesia, não rasurava. Ela quase que rasgava o papel, parecia que havia uma força interior nela que se revoltava contra o que acabava de escrever.
Filipa Martins, jornalista e escritora, jornal Público