Hoje em dia vivemos num estado de loucura furiosa. Já está previsto à partida que os objectos se tornem obsoletos a curto prazo, para que possamos consumir logo outros. Já não se fazem reparações: é tudo deitado fora. […] Compensamo-nos com objectos: consolamo-nos dessa forma com a nossa condição humana.
Maguy Marin, coreógrafa, jornal do Teatro Municipal Joaquim Benite