De polémica em polémica, de renascimento em renascimento, de loucura em loucura, Mario Balotelli ainda está vivo e bem vivo. Continua a ter futebol para dar e loucura para mostrar. […] Ele é o homem que incendiou a própria casa com fogo-de-artifício, que atirou dardos a jovens jogadores durante um treino dos escalões de formação, que interrompeu a conferência de imprensa de apresentação de [Andrea] Stramacioni como treinador do Inter [de Milão], que lutou com um simples colete de treino e que disparou um tiro de pistola, ‘como brincadeira’, em plena Piazza della Republica, em Milão. Mas também é o homem que chegou a doar milhares de euros a mendigos quando saiu do casino ou que decidiu, espontaneamente, ir pelas ruas de Manchester, vestido de Pai Natal, oferecer dinheiro e presentes a crianças desfavorecidas.
Diogo Cardoso Oliveira, jornal Público