O cinema começa por existir apenas para nos aproximarmos o mais possível de um rosto: a câmara aproxima-se, mostra-nos e ao mesmo tempo faz aparecer o que não se vê. E é isso o cinema: a arte de dar a ver o invisível. Essa impressão de termos a superfície e a profundidade em simultâneo é muito misteriosa.
Isabel Huppert, actriz, revista do semanário Expresso