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Cidade do boato, do artifício, do ócio, do vício, Lisboa é a contraditória cidade pós-imperial onde tudo desagua: rufias, marujos, nobres, poetas, aldeãos, magalas, pregões, ardinas, funcionários, sonhos alegres e […]
Cidade do boato, do artifício, do ócio, do vício, Lisboa é a contraditória cidade pós-imperial onde tudo desagua: rufias, marujos, nobres, poetas, aldeãos, magalas, pregões, ardinas, funcionários, sonhos alegres e […]
Num regresso a Lisboa, vou de comboio e leio um livrinho de Agustina Bessa-Luís sobre comboios. […] Para Agustina, o comboio equivale à província, ou à sua memória da província: […]
La forme d´une ville Change plus vite, helàs! Que le coeur d’un mortel Baudelaire, ‘Le Cigne’ A poesia moderna nasceu sob o signo gémeo da cidade e de melancolia. […] […]
Não há, no cinema, tema que mais se preste à manipulação e ao sentimentalismo do que o da infância. De facto, raros são os filmes que se recusam a projectar […]
Já quase andei à cabeçada com uns antijudeus de esquerda e de direita que conheço. Pedro Mexia, revista do semanário Expresso
Pode dar-se o caso de os escritores de esquerda serem escritores de direita que se imaginam de esquerda porque têm medo ou vergonha de ser de direita. E os escritores […]
Das casas de banho de um edifício modernista lisboeta a que me levaram quando eu era miúdo até aos lavabos high-tech de um altíssimo hotel em Hong Kong onde estive […]
Um romancista inteligente é preferível a um romancista vácuo. Pedro Mexia, revista do semanário Expresso
A peça [‘The Audience’, de Peter Morgan] termina com a rainha a deixar a sala de audiências e depois a regressar por um instante, porque se esqueceu da luz acesa. […]
Outro livro essencial de Rui Pires Cabral é ‘Oráculos de Cabeceira’ (2009), obra aparentada aos poemas-colagens a que o poeta se tem dedicado nos últimos anos. O método consiste em […]